No cenário nacional, Votuporanga figura na 217ª posição e está entre 0,3% dos municípios brasileiros com o mesmo desempenho.
Entre os itens analisados pelo estudo estão: Receita Própria (0,8224), Gastos com Pessoal (0,7526), Investimentos (0,5116), Liquidez (0,5582) e Custo da Dívida (0,7675). A melhor nota de Votuporanga foi registrada no indicador de Receita Própria, que ganhou Conceito A, equivalente à Gestão de Excelência.
Este item mede a dependência dos municípios em relação às transferências do estado e da União. O estudo mostra que Votuporanga segue na contramão de 81,7% das cidades brasileiras que ficaram com conceito D (Gestão Crítica) neste quesito, considerado o indicador com o pior resultado, reflexo da crônica dependência das transferências financeiras dos entes federativos.
Em Custo da Dívida e Gastos com Pessoal, Votuporanga teve Conceito B (Boa Gestão) e se manteve na média dos 91,9% dos municípios que receberam conceitos A ou B. Em Investimentos e Liquidez estão os maiores reflexos da queda de arrecadações relacionados à crise econômica e fiscal que o país vem percorrendo.
Segundo o estudo, em 2016, em média, apenas 6,8% do orçamento das prefeituras foram destinados aos investimentos, o menor percentual em 11 anos. Em comparação com o ano anterior, as cidades brasileiras deixaram de investir R$ 7,5 bilhões.
O objetivo do estudo é avaliar como são administrados os tributos pagos pela sociedade. O índice varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 melhor a situação fiscal do município. Cada um deles é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,8 e 0,6 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,6 e 0,4 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto).