A-B-R-A-Ç-A-R! Envolver (algo ou alguém) com os braços, mantendo-o junto ao peito; cingir com os braços; dar abraços recíprocos.
Isso é o que o dicionário diz desse verbo tão caloroso. Não é se dar as mãos, nem se tocar, nem se beijar, é se abraçar. Dentre essas definições a que gosto mais é: manter alguém junto do peito. E eu ainda mudaria para: manter alguém junto do coração.
Confesso que até pouco tempo eu não conhecia o poder do abraço e de ser abraçada. A cadeira dificultava um pouco essa sensação. É bem mais comum as pessoas me darem as mãos ou beijarem meu rosto do que me abraçarem, a cadeira intimida e eu entendo.
Mas foi então que conheci um alguém destemido, um alguém que não enxergou a cadeira e me abraçou. Foi nesse instante que eu conheci esse verbo e entendi que é o contato mais forte que há entre duas pessoas.
Sentir um coração acompanhar o compasso do outro, a troca de energia, de sentimentos que há em um abraço me fez considerar esse a melhor coisa a se dar a alguém. Entendi que às vezes o abraço cura o que remédio nenhum é capaz de curar, que ele diz o que palavra nenhuma é capaz de dizer. Ele toca a alma e o coração, acalma e acalenta, renova e revigora.
Serei grata infinitamente a esse alguém que me mostrou que abraçar é muito mais que um verbo. Que me ofereceu seu peito e seus braços para ser minha morada. Foi só assim que pude compreender o valor de um simples abraço e a importância dele para nossos dias.
Assim, deixo meu pedido a vocês: distribuam abraços, retribuam abraços! Ensinem ao mundo que não há nada mais poderoso que oferecer seus braços para entrelaçar a alma de alguém.
Eu já ganhei meu abraço de hoje e você?