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Um dos maiores jogadores de todos os tempos, Michael Jordan passou três temporadas seguidas amargando doídas derrotas nos playoffs para o Detroit Pistons. Foi só na quarta oportunidade que o eterno camisa 23 do Chicago Bulls conseguiu a vitória sobre os rivais, nas finais da Conferência Leste, em 1991. A insistência de MJ é algo inimaginável na NBA que começa nesta terça-feira (17), com dois jogos.
Os dois jogos de abertura envolvem os mesmos favoritos da temporada passada, com suas ‘panelinhas de amigos’ reforçada pela manutenção do elenco e pela chegada de jogador para ajudar na busca pelo título. O Golden State Warriors recebe o Houston Rockets, enquanto o Cleveland Cavaliers enfrenta em casa o Boston Celtics.
Nos atuais campeões Warriors, Kevin Durant e Stephen Curry se entenderam muito além das quadras. Os dois craques de bola parece que jogam junto há muito tempo e se completaram com bolas de três vindas de lugares antes inimagináveis na liga. Mais do que isso, em um momento de afogo, ainda contam com a força física de Draymond Green próximo ao garrafão. Isso sem falar na precisão de Klay Thompson, outro que sabe jogar. Steve Kerr é o comandante desse time recheado de estrelas. Todos esses já estavam na temporada passada.
Com os vice-campeões Cleveland Cavaliers não foi diferente. O time perdeu, é verdade, o habilidoso Kyrie Irving, mas repôs com tamanha qualidade Isaiah Thomas. O baixinho pela primeira vez terá em suas mãos um time pronto para ser campeão. Para variar na armação, ainda tem Derrick Rose que planeja reencontrar seu melhor basquete. No garrafão, Joe Crowder também pode dar a força defensiva que faltou na equipe no último ano.
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A crítica de Jordan se dá justamente na formação desses supertimes que combinam talento e amizade. Cansado de perder, Durant deixou o Oklahoma City Thunder e foi buscar seu anel de campeão em Okland, na Califórnia. Conseguiu. Wade viveu um frustrado retorno para casa no Chicago Bulls e decidiu, desta vez, não chamar LeBron, mas se juntar ao seu quase irmão em Ohio.
“Acho que os supertimes vão prejudicar a liga no aspecto competitivo. Você vai ter uma ou duas equipes ótimas e outras 28 que serão um verdadeiro lixo. Acho que estamos indo para tempos complicados, em que os negócios vão falar muito mais alto”, disse o ex-jogador, hoje dono do Charlotte Hornets.
Com Jordan foi diferente. Antes de ser seis vezes campeão da NBA, literalmente apanhou de Isiah Thomas, Bill Laimbeer, Dennis Rodman, Joe Dumars, Vinnie Jonhson. Havia até uma jogada “Regra Jordan” que consistia em abandonar o seu marcador e dobrar, triplicar a marcação em Jordan. Caso ainda assim ele passasse, a ordem era ‘descer o braço’. A coisa começa a mudar de figura para o camisa 23 com o próprio entrosamento com Scottie Pippen e Horace Grant, quando enfim ganham o primeiro título em 1991.
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