Um morador de Fernandópolis procurou dois advogados para promover a separação civil com a esposa. O motivo. A mulher é viciada em uso de celulares. O caso começou a ser alinhavo para ingressar com ação de separação e divisão dos bens .
Esses níveis mais baixos de satisfação com o relacionamento, por sua vez, levam a níveis mais baixos de satisfação com a vida.
Na era da tecnologia, smartphones, tablets e notebooks estão ganhando status de amantes e formando um triângulo amoroso com os casais. Cada vez mais, pessoas levam aparelhos tecnológicos para o quarto para acessar e-mails e redes sociais e deixam de lado o que realmente interessa em um relacionamento.
No Brasil, o dado mais recente sobre média de relações sexuais é de três vezes por semana. Embora não haja estudos no país relacionando tecnologias ao comportamento dos casais, o terapeuta sexual Arnaldo Risman acredita que o fenômeno comprovado no Reino Unido também já ocorre por aqui.
A necessidade de ficar conectado 24 horas por dia diminui a intimidade entre o casal. Não é nem falta de romantismo, mas uma questão fisiológica, porque existe uma dificuldade de desvinculação mental. Para o cérebro focar na relação sexual, ele precisa se desligar das outras obrigações opinou o especialista Risman.
Um dos motivos que levou o morador de Fernandópolis é falta de diálogo e sexo. Além da queda da frequência sexual, o exagero no uso de tecnologias implica perda na comunicação entre o casal, o que pode ser um pontapé inicial até para uma separação.
Fonte: http://www.correiosantafe.com.br/