Bianca Waideman
bianca.waideman@folhar.com.br
Hoje começo mais um desafio em minha vida. Concretizar meus sentimentos em palavras sempre foi uma tarefa fácil para mim, mas compartilhar meus mais sinceros pensamentos com vocês, meus caros leitores, é como se alguém estivesse lendo meu diário. Mas fiquem a vontade para folhar cada página dele que agora é todo de vocês!
Vivemos em um mundo sobrecarregado de informações. Todo mundo fala o que pensa e como bem entende, em questão de segundos conseguimos espalhar nossas ideias para todo o mundo, compartilhar, discutir ou criticar. Mas essa facilidade de comunicação nos fez perder o verdadeiro sentido de escrever. Escrevemos demais e sentimos de menos.
Escrever é arte. É transportar tudo que está em nosso coração para uma folha de papel, uma mensagem para o amigo, um post no facebook, um bilhete escondido para o namorado. Escrever é tipo uma sessão com o psicólogo, você diz tudo o que sente e eu posso garantir que suas próprias palavras são capazes de lhe responder e indicar um caminho.
Escrever para mim é gritar em silêncio. É desabafo, é amor, é partilha e solidão. É como conversar com o meu íntimo. É dizer aquilo que eu penso e o que eu acredito. Escrever é sinceridade. Por mais conto de fadas que seja uma história, ela sempre está ligada com algum sentimento do seu escritor. Para nós, amantes dos textos, contos, prosas ou poemas, escrever o que não se acredita é crime. Escrever vem de dentro, é gritar para os quatro cantos do mundo o que você pensa, mas em silêncio.
As palavras escritas são capazes de traduzir seus pensamentos mais confusos, clarear todas as suas ideias e o que mais me cativa é que elas são perpétuas. O que você diz pode ser esquecido de um dia para o outro, mas o que você escreve estará para sempre ali, dizendo alguma coisa sobre você e sobre aquele momento.
Eu quero estar para sempre com vocês, quero compartilhar minha particular sessão de psicologia com vocês, abrir meu querido diário, quero que minhas palavras movam os pensamentos daqueles que escutam meu grito em silêncio. E ai, vocês topam?!