Dorme com Deus, meu filho!

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“É só de ninar e desejar que a luz do nosso amor. Matéria prima dessa canção fique a brilhar. E é pra você e pra todo mundo que quer trazer assim, a paz no coração”. (Gabriel – Beto Guedes)

Sonorizar esse texto sobre a importância do sono, com uma canção linda como “Gabriel”, é um convite ao repouso com qualidade.

Ah, o tão procurado sono! O sono dos justos, o sono da beleza e cair nos braços de Morfeu, estão se tornando raros nos dias de hoje. Bem! Eu deito e durmo! E você?

Sigo a uma reflexão, de que o “Mundo Jaz no Maligno”, e ao que me parece, são muitos os atores “Malignos” nessa história. Um deles é o cansaço!

Vivemos em uma sociedade cansada e estressada. Muitos estímulos nos aceleram, uma infinidade de sons, de mensagens, o exagero de informação, dados numéricos, comunicações, redes sociais, celulares e aplicativos, produzem exposição excessiva a estímulos neurológicos, que acabam produzindo doenças de origem emocional e psicossomáticas.

Refiro-me a um dos padrões de bipolaridade mais comuns nos dias de hoje: a síndrome de hiperatividade, se relacionando com seu oposto, a depressão, a doença do nosso século.

Quem defende essa ideia é um germano-coreano, professor de filosofia e estudos culturais na Universidade de Berlim, cujo livro a “Sociedade do Cansaço” (Vozes, 2015), relata que em qualquer época tem as suas doenças características. O início do século XXI, do ponto de vista patológico, seria a depressão, devido a nossa hiperatividade.

Esse desgaste, muito se responsabiliza ao excesso de trabalho. Virou algo corriqueiro ouvir histórias de gente próxima que precisou pedir licença no emprego por motivos de saúde. Gastrite, pressão alta, crises de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e a novíssima Síndrome de Burnout, que basicamente está relacionado a um esgotamento profissional, são manifestações de doenças associadas à atividade laboral excessiva.

Essas manifestações sempre ocorreram e antes ninguém dava nome, fato é que hoje existe diagnóstico e o tratamento muitas vezes nem envolve remédio: tem mais a ver com mudança de vida, como a prática da atividade física regular, alimentação balanceada e uma boa noite de sono. 

Dormir menos, ou com uma qualidade ruim de sono, aumenta nossa pressão arterial, se reflete em atitudes negativas, como agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, pessimismo e baixa autoestima. Nada produtivo para o trabalho.

A falta de sono nos torna menos inteligente, pois pesquisas afirmam que os resultados em testes de QI diminuem progressivamente a cada dia em que você dorme menos do que seria normal. Péssima ideia não dormir!

Dormir é bom e faz bem a saúde. Dormir é ótimo para a criatividade e para solução de problemas. À noite, durante o sono seu cérebro segue ativo. Ele trabalha questões que durante o dia não é possível resolver.

Além de fisiológico, o sono é Bíblico! Veja no Salmo 127, verso 1 e 2, onde é dito que é “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois aos seus amados Ele o dá enquanto dormem”, ou seja, mesmo durante o sono, Deus trabalha a nosso favor.

Já no Salmo 3, verso 5, diz assim: “Deito-me e pego no sono; acordo, porque o Senhor me sustenta”. Quem já não ouviu falar que o “sono alimenta!”

Voltemos à fisiologia, pois o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH) ocorre durante a primeira fase do sono profundo, tendo seu papel, entre outras funções, evitar o acúmulo de gordura, melhorar o desempenho físico e combater a osteoporose.

 Outro elemento, a leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, também é secretada durante o sono. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina.

Dormir faz bem e vimos que supre não só as necessidades fisiológicas, mas também nos alimenta espiritualmente.

Desta forma, finalizo dividindo com você, um maravilhoso conselho comum de todas as mães: “Dorme com Deus, meu filho”!


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